quinta-feira, 14 de julho de 2011

Estêvão _ Jerusalém – 34 d.C.


A morte de Estêvão foi tão importante para o cristianismo que o Espírito Santo fez questão de registrá-la na 
Bíblia, com todos os detalhes. Diante de todos os líderes políticos da nação, aquele jovem diácono falou com imensa intrepidez sobre como Deus conduziu o povo de Israel, desde Abrão até aqueles dias. Sua ousadia causava inquietação a todos que o ouviam.À medida que falava, a multidão dos líderes judeus ficava ainda mais agitada. De repente, o jovem cristão afirmou:“Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos – vocês que receberam a lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram.”A fúria e o ódio tomaram conta dos ouvintes, de forma que começaram a ranger os dentes como se fossem cachorros prontos para a rinha. Todavia, Estevão fez pouco caso da ira de seus acusadores e, com os olhos fitos no alto, disse:“ Vejo os céus abertos e o Filho do Homem em pé, à direita de Deus”Ao ouvir isto, todos taparam os ouvidos, gritaram e, juntos deixaram seus lugares e se lançaram sobre o moço, arrastando-o para fora da cidade. Tiraram o manto com o qual se cobriam e o colocaram aos pés de outro jovem chamado Saulo, que ficou assistindo, admirado, observando os líderes da nação e seus seguidores atirarem pedras contra Estevão.Ainda de pé, Estevão disse: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito"A chuva de pedras aumentou. Ele caiu de joelhos, clamando: Senhor, não os considere culpados deste pecado”, e morreu.Enquanto os homens pegavam de volta seu manto e iam embora, Saulo se viu sozinho, olhando para o corpo inerte do jovem pregador. Saulo fora a Jerusalém para ajudar a silenciar os seguidores de Jesus, cujo número crescia cada vez mais.Apesar do ódio que sentia pelos fanáticos seguidores do Nazareno, as palavras daquele jovem cristão acoaram-lhe na mente. Ele não conseguia entender como alguém estaria disposto a morrer por aquela seita mentirosa.(Conteúdo retirado do livro: “Loucos por Jesus” - do pastor Lúcio Barreto Jr. – Igreja Batista Getsêmani – BHwww.loucosporjesus.com)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

JOÃO BATISTA


Durante esses mais de dois mil anos de cristianismo, muitos cristãos se inspiram no próprio Jesus e viveram radicalmente para Deus. Suas histórias marcaram gerações e ainda inspiram milhares ao redor do mundo. Com toda certeza eles podem receber o título de Jesus Freaks – "Loucos por Jesus". Entretanto, dentre todos eles, nunca se ouviu falar de alguém como João Batista. Podemos resumir sua vida em 3 partes: sua missão, suas obras e sua morte.

Sua missão: Ele foi o escolhido por Deus Pai para preparar o coração das pessoas para receber o Filho de Deus e apresentá-lo ao mundo.

Suas obras: João não realizou nenhum milagre, mas pregava por toda parte uma dura mensagem contra o pecado, que atraía multidões de todos os lugares. Ele batizava todos os arrependidos nas águas do Jordão e anunciava a vinda de Alguém “mais poderoso” do que ele, que batizaria a todos com o Espírito Santo. Além disso foi ele quem batizou Jesus no Jordão e ainda mandou que seus próprios discípulos seguissem a Cristo.

Sua morte: Sem se importar com as conseqüências, João condenou o próprio rei Herodes por tomar para si a mulher do seu irmão Filipe. Herodes o lançou na prisão, onde o profeta ficou até ser executado a pedido de Herodias e sua filha, que se aproveitaram de uma promessa feito pelo rei durante uma festa e exigiram a cabeça de João numa bandeja.

Contudo, alguém pode estar se perguntando: Concordo que ele foi um grande homem de Deus, mas o que torna João tão especial assim? Existem dois motivos. Primeiro, desde Estevão, o primeiro mártir, até hoje, muitos seguiram o exemplo da vida e da morte de Jesus s se entregaram por completo a Deus. Entretanto, João foi preso no início do ministério de Cristo (Mt 4.12,13) e não viu seus milagres, seus ensinamentos, sua crucificação, sua morte e sua ressurreição! Assim, João Batista se destaca dentre todos os cristãos pelo fato de ter amado tanto a Jesus a ponto de servi-lo com a sua vida e com a sua morte, mesmo antes de ter o exemplo do Mestre para seguir!
Ele não dispunha do Novo Testamento, de cultos, do exemplo de outros seguidores de Cristo, do apoio de outros irmãos, da Ceia do Senhor, da lembrança de pregações ou da ressurreição de Jesus. Isso é impressionante!
Em segundo lugar, o próprio Jesus declarou que João Batista foi o maior homem que já nasceu! Todos os cristãos do mundo, por mais que se destaquem, só estão seguindo aquilo que viram seu Senhor realizar, exceto João. Todos os cristãos do mundo, por mais que se destaquem, nunca ouviram o próprio Cristo dizendo-lhe algo como: “Você foi o maior homem que já nasceu”. João Batista, porém, recebeu esse elogio.
Em vista disso, o que dizer? Podemos afirmar que aquele homem de aparência estranha, que usava roupas de pele de camelo e um cinto de couro, que comia gafanhotos e mel silvestre enquanto vagava clamando pelos desertos e cidades da Judéia, foi, com certeza, o primeiro e maior exemplo do que é ser um Jesus Freak. Por tudo isso, joão Batista foi o primeiro louco de uma série, da qual eu espero que você também faça parte.
Jesus Freak são vozes que clamam no deserto. João Batista foi como um apresentador que introduziu seu convidado a platéia e se escondeu por detrás das cortinas, deixando Jesus assumir o "show". Essa é a função de todo cristão. Não somos o centro das atenções, mas sim, o Senhor.
O mundo continua o mesmo deserto espiritual da época de João, e Jesus permanece o mesmo Salvador maravilhoso de sempre. Sabe o que está faltando? Faltam loucos como João que tenham a coragem de apresentar Jesus ao mundo, sejam quais forem as conseqüências.
Se João Batista pudesse dar um recado aos Jesus Freaks de hoje, creio que seria assim: "Não se calem! Apresentem Jesus ao mundo. Foi para isso que vocês nasceram!" Herodes também quer silenciar você. Lembrem-se de que sua cabeça está a prêmio, entretanto, lembre-se também de que é necessário que Ele cresça e que você diminua.

sábado, 21 de maio de 2011

GERANDO FILHOS ESPIRITUAIS




Texto escrito pelo Apóstolo Rina.

Uma das sensações mais agradáveis a um líder é a certeza de formar um corpo com sua congregação. Não importando a procedência de cada membro, o melhor é saber que somos “um”, que somos um corpo, que somos uma família. De fato, o conceito divino de Igreja nunca esteve associado a edifícios, programações, métodos ou organizações (que são, antes, necessidades humanas), mas ao conceito de família. A Igreja é um organismo vivo, uma família, originária dos relacionamentos entre pessoas que, por sua vez, relacionaram-se previamente com Deus por meio de Jesus. E o projeto de Deus para a Igreja é que essas famílias se reproduzam ao longo das gerações.

Deus olha para a humanidade pela perspectiva genealógica. Seu plano espiritual inclui a reprodução contínua da família, manifesta especialmente na geração de “filhos espirituais”. E se não dermos continuidade ao que está sendo feito, corremos o risco de presenciar a morte dos projetos de Deus no nosso meio. Quando não produzimos filhos, nossa posteridade espiritual é atrofiada, nosso legado é dissipado: tornamo-nos apenas um vento que passou numa geração, abortando a geração seguinte.
Um dos segredos do sucesso da Igreja primitiva está justamente na geração de filhos, expressa particularmente no texto bíblico em 1Cor. 4:15-17:
"Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja."
Nesse trecho, o apóstolo Paulo, na condição de pai da Igreja de Corinto (visto que a gerou no Evangelho), envia Timóteo para ministrar aos fiéis, como se ele próprio os tivesse ministrando. Timóteo, que fora treinado, ensinado e discipulado por ele, acompanhando-o em viagens e recebendo da mesma unção, como filho de primeira geração, poderia ministrar em seu lugar como se ele mesmo estivesse ministrando. Observe que (no verso 17) Paulo não diz, “Por meio de Timóteo, vocês se lembrarão dos caminhos de Deus, ou dos caminhos de Jesus”, mas, “[Ele] vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus”. O que Paulo quer dizer é que ele é um referencial, um modelo para a Igreja, que os fiéis devem viver do mesmo modo que ele, pois essa é a vontade de Deus. Foi por isso que a Igreja primitiva expandiu na terra.
A comprovação da perspectiva genealógica de Paulo é vista em 2Timóteo 2:2, quando diz a esse discípulo: E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. Paulo está orientando Timóteo a que, ao ouvir os testemunhos sobre ele, transmita-os a outras pessoas (que formarão uma segunda geração) e que essas pessoas sejam capazes de, da mesma maneira, transmiti-los a outras (que formarão a terceira geração e assim sucessivamente). E, à medida que Timóteo transmite os ensinamentos de Paulo a outros, e esses por sua vez, os passam aos seguintes, Paulo (pai de Timóteo) torna-se, avô, bisavô e tataravô de muitas gerações.
O mesmo deve acontecer conosco: Deus nos chamou a gerar uma linhagem espiritual e essa é também uma promessa para cada cristão. Deus deseja que nos tornemos pais espirituais e que, depois de nós, nossos filhos gerem outros filhos, perpetuando a família. Essa é a nossa herança e que deverá ser apresentada no céu, quando estivermos diante de Cristo. No “Dia do Senhor”, o fruto do nosso ventre é que será ofertado: “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Salmo 127:3).
Não é fácil gerar filhos. Como a geração de filhos faz parte da mentalidade de um novo tempo, do despertar para a necessidade de paternidade da parte de Deus na terra, essencialmente, a geração de filhos é parte de um período de transição e todas as transições são muito difíceis. Quando Deus faz algo novo e somos obrigados a entrar em territórios desconhecidos, sentimo-nos desorientados, desgastados e pressionados e entramos em conflito muito facilmente.
Uma das primeiras dificuldades que enfrentamos é o fato de que a paternidade exige muito de nós. A chegada de um filho transforma completamente as nossas vidas, não apenas inserindo-nos em uma nova rotina, mas mudando o enfoque das nossas prioridades. Aquele que deseja gerar filhos deve pensar menos em si mesmo e concentrar-se no que Deus está realizando por meio de sua vida. É necessário pensar como Paulo, em 1Cor. 10:33: “assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos”; ter a atitude de desprendimento de Abraão, ao despedir-se de Ló, colocando-se em segundo plano para que a segunda geração tivesse a primazia (leia Gen. 13); e a abnegação do próprio Jesus que, “sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza vós vos tornásseis ricos” (2Cor. 8:9).
Há também que se superar dois sentimentos antagônicos: por um lado, a tristeza pela possibilidade de incompreensão por parte dos filhos (uma vez que, ao crescerem, eles geralmente se rebelam, os pais passam de heróis a retrógrados e existe sempre muita ingratidão); e, por outro lado, o ciúme que se possa nutrir intimamente por eles. No caso ministerial, esse problema é tão sério, que pode levar um líder não apenas ao sentimento de posse com relação aos membros (julgando-os seu rebanho em vez de rebanho do Senhor [leia 1Pedro 5:2]), como incorrerem em situações de competitividade com outros líderes, tão prejudicial à vida espiritual e à Igreja como corpo.
E, por fim, há que se vencer o próprio medo de envelhecer. Se gerar filhos significa tornar-se patriarca de gerações (ou seja, não apenas pai, mas avô, bisavô, e assim por diante), o que fatalmente implica em envelhecimento, há que se ter em mente o Salmo 92:14, que nos assegura que “Na velhice [os que geram] darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor”.
De fato, para gerar filhos é preciso seguir o exemplo de Elias. Elias foi um profeta muito ungido e que, ao transferir a sua unção para Eliseu, forjou as gerações vindouras dos filhos de Israel. As instâncias dos feitos de Elias são conhecidas: seu destemor ao desafiar o Rei Acabe e os caminhos tortuosos da nação israelense (1Reis 18:17-18), sua fé ao orar para que não chovesse sobre a terra por três anos e meio (lembrado pelo apóstolo Tiago, em Tg 5:17), o que realmente aconteceu; e são conhecidas também as suas falhas: por exemplo, por preferir andar sozinho a maior parte do tempo, Elias incorreu em situações de julgamentos errôneos e sentiu-se desencorajado, tornando-se propenso a ciladas do inimigo (leia 1Reis 19:3-4). Aquele que se isola sempre se torna um alvo fácil.

No entanto, ao transferir a capa a Eliseu, ao mesmo tempo que Elias lhe confere (e assim à geração seguinte) uma porção dobrada de sua unção, continua em sua posição de honra, pois, aquele que é enviado não é maior do aquele que o envia. Embora Eliseu tenha realizado o dobro das obras de Elias, Elias permaneceu como o profeta maior.

E o mesmo pode ocorrer conosco: se confiarmos os assuntos de Deus às gerações que nos precedem e as treinarmos a depender somente Dele (jamais de nós mesmos!), ao mesmo tempo que os veremos cheios de poder e realizando obras até mesmo maiores, perceberemos o nosso próprio crescimento. Quanto mais damos, mais recebemos de Deus. Quanto mais unção se transfere, mais o nosso vaso se enche. E, porque geramos, veremos o nosso próprio ministério triunfar em vitória.

Deus o abençoe,

Apóstolo Rina.





quarta-feira, 4 de maio de 2011

Grandioso Amor'


"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (...) Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Jesus Cristo." (Rm. 8:35 e 38-39)
Nada nesse mundo se compara ao amor do nosso Deus, amor incondicional, amor desmedido, amor puro, amor que escapula explicação e excede todo entendimento. Não havia nada em nós que fizesse-nos merecer tamanha graça, mas Ele escolheu nos amar, nos atraiu com cordas de amor, nos provou e compartilhou do seu amor através de Jesus Cristo .. sim Ele doou seu unigênito, coberto de glória, perfeito e santo por amor, afim de que pudéssemos viver em graça e experimentar a vida eterna. Éramos apenas criação, mas através do sacrifício fomos transformados seus filhos e co-herdeiros do Reino.
Estávamos perdidos, distantes, apáticos, o nosso pecado nos castigava e "não havia mais solução", seria o fim .. seria, mas Ele nos amou primeiro. Foi desprezado, tido como indigno, mas mesmo assim tomou sobre si as nossas enfermidades e dores, foi oprimido e ainda assim fez se conhecido de nossas transgressões, aceitou ser moído pelas nossas iniquidades só para que tivéssemos paz, o nosso castigo firmou-se sobre Ele e através de suas pisaduras fomos sarados. Andávamos desgarrados, cada um desviava-se pelo seu caminho, escolhia sua própria vontade, mas Ele, também por Sua vontade, fez cair sobre si os pecados de todos nós. Foi julgado, condenado, crucificado, mas não abriu a sua boca. Agradável era moê-lo pois, só através de sua morte alcançaríamos a vida. Sim, foi necessário um sacrifício para que o amor pudesse ser provado, foi necessário sangue para remissão dos pecados. 
Fomos comprados, gerados, redimidos e restaurados na cruz .. fomos salvos pelo amor, e ainda hoje esse amor é manifesto, ainda hoje somos convidados a procurar a salvação: "Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo. (...) Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Is. 55: 3 e 6).
Não é fácil, exige renúncia, negar-se a si mesmo, mas Ele não nos desampara, não nos deixou órfãos: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e está em vós." (Jo. 14: 16-17)
Jesus que amor é esse?! O que daremos nós por todos os benefícios que nos tem feito?!... Talvez passar pela cruz, quebrantar-se, arrepender-se .. Passar pela cruz e erguer um altar, ofertar-se e crucificar todo "eu" .. ou simplesmente passar pela cruz que ainda está manchada de sangue por tanto nos amar.
Esqueça os atalhos, o caminho que Ele nos preparou através da cruz e pelo seu amor é maior e melhor do que tudo que se pode imaginar. Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram e nem penetrou no coração do homem o que Deus tem preparado para os que o amam. 
Escolha a melhor parte, entregue-se ao Senhor sem reservas, derrame-se aos seus pés, deleita-te Nele para que possam se cumprir cada um dos desejos do seu coração. E não se esqueça, nem tampouco duvide, em hipótese alguma, do amor de Deus ... "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo. 3:16)
Que Deus te abençoe grandemente. 

"Grandioso amor, bem maior do que os problemas que esse mundo tem. Poderoso amor, que transforma nossas vidas e nos leva além. Generoso amor, que entregou seu filho pra morrer em meu lugar. Glorioso amor, que acalma as tempestades e me faz louvar. Amor melhor que tudo que essa vida possa oferecer, amor maior, que nos faz bem mais fortes e nos faz vencer .. Eu canto a Ti, Senhor, pra te agradecer tão precioso amor, que vem me transformar, que me dá vida eterna e vem me curar."  (')

Abraços e fique na paz!  =)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

o Bêbado e o hipócrita



Por Jon Foreman, do Switcfoot.

À primeira vista, a Igreja parece um lugar melhor para se procurar esperança do que o fundo de uma garrafa. Todos os dias, alcoolismo e vício de drogas destroem famílias, arruinam carreiras e naufragam comunidades. Por outro lado, as crenças teológicas e mal-entendidos foram responsáveis por divisões, divórcios e guerras ao redor do mundo. O problema com cada instituição está dentro de nós. É verdade, o álcool alimenta um fogo diferente do sentimento de piedade, mas nem bêbados  nem hipócritas parecem muito bons à luz do dia.Eu tenho tocado música nas igrejas e bares a vida toda. Em muitos aspectos, há muita semelhança nesses dois lugares. Ambos os grupos dos “ajustados” estão à procura de sentido, realizando uma espécie de ritual, na esperança de encontrar um propósito, algo que extraia da dor algum sentido.Nós levamos nossos problemas para a igreja da mesma maneira que carregamo-os para dentro de um bar – eles só reagem de forma diferente em cada lugar. Infelizmente, os pecados que existem dentro das paredes da Igreja são mais difíceis de detectar.O orgulho, por exemplo, pode ser, incrivelmente bem escondido na comunidade religiosa. Eu raramente ouço as palavras “Eu não sei”, proferida na igreja. E, ainda assim, o trino Criador do tempo e do espaço será sempre envolto em mistério e santidade. Por que não começar no banco de humildade? Certamente todos nós temos conseguido algumas coisas erradas em nossas tentativas de cristianismo.Não é o orgulho que causa divisões entre nós? Quando começamos a caluniar outros cristãos em nome de Deus, sabemos que estamos perdendo a noção. Será que as palavras de nosso Mestre está caindo em ouvidos surdos? “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” “Que eles sejam um, Pai, assim como nós somos um.” Esses pensamentos não são opcionais sobre como as coisas poderiam ser, mas sim pré-requisitos para uma vida que vai entrar no Reino dos Céus. A unidade é coisa séria. A Igreja é chamada a ser uma, como o Deus trino é um só. A salvação completa do nosso planeta é construída sobre a unidade final da Igreja e seu Deus: a noiva e seu Salvador.Infelizmente, a unidade no seio da comunidade eclesial é a exceção, não a regra. É uma vergonha para nós que muitas dessas pessoas desesperadas estejam encontrando mais graça no bar local do que na igreja local. Quando falamos com raiva e fogo  que queima de forma diferente do ar fresco da cruz, fazemos um desserviço ao Evangelho. Nós sabemos que no fundo algo está errado. Então nos revoltamos contra os que fazem discursos inflamados. Nós dizemos que o método precisa mudar. Nós chamamos o modelo antigo irrelevante. E sim! O vento fresco do Espírito está pronto para explodir em cima de nós, vamos orar por novas línguas na mesma chama eterna.E ainda que eu falasse as línguas dos anjos e dos homens, se não tivesse amor, de nada isso valeria. Se eu me levantar contra o clichê das camisetas cristãs e não tiver amor, isso não ajuda ninguém. Se eu odeio o ódio legalista, mas não tenho amor, nada se constrói. O inimigo nos enganou em uma nova forma de legalismo? Nosso julgamento não é tão errado quanto? Ah, nós podemos ter encontrado um caminho, mas isso não é amor.Andando sob a fronteira entre bares e Igreja, eu fui mal interpretado por ambos os lados. Tenho certeza que você sentiu a mesma coisa: as pessoas jogam pedras em coisas que não entendem. Mas a pedra dói mais ainda quando ela vem de irmãos bem-intencionados, pessoas que, supostamente estão cheios do amor de Cristo. Nossa reação instintiva é de revidar, se defender. E o ciclo começa novamente. Olho por olho, dente por dente. Deus vai cuidar do cisco no olho do meu vizinho. Quanto mais eu tenho fé em Deus e sua voz forte, menos eu tenho que gritar. Quanto mais eu tenho fé nele, mais livre minhas mãos se tornam para servir os que me rodeiam.Lavar os pés não é um crédito extra. Somos chamados a suportar as cargas uns dos outros. A unidade é uma conquista milagrosa, mas está pendendo para este lado da sepultura. A unidade é o trabalho transformador do poder da cruz em nossas vidas. Nossas diferenças são mínimas. Olhe de um jeito diferente para cruz. Veja o quanto Ele o ama. Veja Sua entrega, Seu sacrifício. A unidade entra em foco somente quando percebemos a magnífica graça do Salvador.Vamos reconhecer nossa necessidade, nosso belo desespero. Sim, a nossa irresponsabilidade, dor, miséria, é um pré-requisito para o bálsamo da salvação. Nós, o povo, os fracassados, os perdedores, os de fora, nós encontramos o nosso rei. Cristo, o Rei dos tolos, o Senhor dos doentes, das almas perdidas como nós. Vamos permanecer em contínuo temor ao amor que temos demonstrado. E vamos amar! Vamos celebrar o amor imprudente de quem arriscou tudo o que podia, para que pudéssemos ser amados. E vamos seguir o caminho de um Deus que nos ama. Os cobradores de impostos e rabinos. As prostitutas e os Saduceus. Nos bares e nas igrejas. Sim, Deus ama até mesmo os cristãos!

terça-feira, 29 de março de 2011

Mente Pura' .. O que você anda fazendo ?!

"E não vos conformeis com este mundo, mas sedes transformados pela renovação da vossa mente..." (Rm. 12:2a)

Difícil em dias atuais buscar esta tal renovação, já que o que se vê é pura depredação e degradação da mente humana. "O mundo jaz do maligno", e isto é fato!...
Músicas, danças, roupas, filmes, revistas, conversas, sites e tantos outros são os meios utilizados para persuasão da nossa mente, e o pior é que muitas das vezes consciente ou inconscientemente nos deixamos ser levados, mas afinal, o que ganha o homem ao buscar todas estas coisas a fim de "ganhar o mundo" se a reação a tal atividade seria perder a  sua alma?! (Mt. 16:26)
A Bíblia em Tg. 4:4 deixa bem claro que quem cria laços com o mundo automaticamente torna-se inimigo de Deus, e mais, refere-se a tais como adúlteros. Adúlteros?! Sim, adúlteros!... Pois tem-se por tal adjetivo todo e qualquer que junta a qualidade de uma coisa a outras mais ordinárias e que passam despercebidas à simples vista; corromper, cometer violação. Achou tenso?! Pior é constituir-se inimigo de Deus só para poder desfrutar dos prazeres da carne que não nos acrescenta nada e só nos distancia a quilômetros luz da vontade de Deus pra nossa vida, que nos constituiu Sua imagem e semelhança afim de que fôssemos coroa de Sua criação.
Precisamos definir e entender qual é a nossa relação com o mundo, já que não há como fugir do fato de que nele vivemos, mas não devemos nos moldar a este padrão e sim com o padrão divino. 
O mundo não busca outra coisa se não o louvor do homem, nós devemos buscar o louvor à Deus. 
O mundo só pensa em si, nós fomos instruídos por Jesus Cristo a amar o nosso próximo.
O mundo idolatra e cuida do corpo, nós cuidamos da alma.
O mundo só alcança o que é visível, mas nós buscamos o sobrenatural que só pode ser encontrado em Deus.
O mundo só se preocupa com o que há de comer, beber ou vestir, mas nós sabemos que se buscarmos primeiro o reino de Deus e a sua justiça todas as outras coisas nos serão dadas.
Conseguiu perceber a diferença?! Isso é - ou pelo menos deveria ser- o começo da renovação de nossa mente .. buscar as coisas que são de cima e não as que estão na terra.
Mas então o que e como fazer?!..  
Esta renovação é de caráter espiritual, assumindo o aspecto de reforma. A mente é renovada pelo Espírito, e do íntimo o impulso transformador passa a transfigurar a totalidade da vida. Esta renovação é fomentada pelo emprego dos meios de desenvolvimento espiritual e pode ser o estudo da Bíblia, o uso das Escrituras, a meditação, a oração, a santificação, a prática das leis de Deus e o uso dos dons espirituais.Mas há acima de tudo algo que só Deus pode nos oferecer para que em tudo sejamos transformados: a graça... "Pois a graça de Deus se manifesta, trazendo salvação a todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas, para que vivamos neste presente século sóbria, justa e piedosamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras."  (Tt. 2:11-14)
 É difícil, mas não é impossível. Em tudo Deus nos fortalece e Ele sempre nos dá um escape. Em tempos como este em que vivemos não há nada melhor para se fazer do que estar na presença de Deus, buscando viver Sua verdade e justiça, fazendo em tudo cumprir-se Sua vontade. 
Os tempos são difíceis e Jesus está voltando. Aliás muitos riem ao ouvir dizer que Jesus está voltando e é sério, mais sério do que se possa imaginar.. "Eis que cedo venho! A minha recompensa está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."  (Ap. 22:12)
Renove sua mente afim de que possa experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Experimentar a vontade que ultrapassa qualquer entendimento e excede todo sensação de prazer, prazer este que nos torna completos e nos eleva ao nível sobrenatural que Deus quer que alcancemos.
O mundo passa, as coisas do mundo passam, só permanece o que é verdadeiro e possui firmamento: a Palavra de Deus! 
Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram nem subiu ao coração do homem o que o Senhor tem preparado para os que O amam e buscam. E se você achar que está muito difícil, te ensino um caminho: "Da mesma maneira também o Espírito Santo ajuda as nossas fraquezas. Não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexpremíveis." (Rm. 8:26)
E minha oração é para que Deus abra os olhos do nosso coração e nos ensine a enxergar realmente as coisas que são dos céus, que Ele firme nossos pés na rocha, que limpe nossa mente, purifique nossos lábios e mãos e nos prenda no centro de Sua vontade .. Só assim seremos achados de Deus e Ele poderá então tornar-se achado de nós!
 
"Pois pela graça que me é dada, digo a cada um de vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um."  (Rm. 12:3)

Um abraço e fiquem na Paz !
                                                               By: Anna Flávia Barros'

terça-feira, 22 de março de 2011

Jesus, fica comigo ?...

"E disseram um ao outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as escrituras?" 
                                                                                                               (Lc. 24:32)


Passagem super conhecida e que retrata muito bem nossa realidade. Por que ?! .. 
Muitas vezes a realidade à nossa volta está confirmando tudo o que Deus quer nos mostrar, mas não conseguimos enxergar e parece que nada faz sentido. 
Pra que você entenda .. Este texto refere-se a dois discípulos que caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém. Iam conversando, mas tal assunto destacava-se, e era este o recém acontecimento da crucificação de Cristo.
Diz a Bíblia que enquanto caminhavam e falavam, o próprio Jesus aproximou-se e caminhou com eles, porém seus olhos estavam como que fechados e isso impedia que o reconhecessem. Jesus chegou a perguntar-lhes qual o motivo de tanta preocupação, mas as circunstâncias, o testemunho das mulheres que não encontraram o corpo de Jesus no sepulcro, os fatos preditos pelo próprio Mestre estavam ainda  em evidência em seus corações, recentes na memória, pois as Escrituras diziam que assim aconteceria, e por isso nem se deram conta de quem os acompanhava.
Eles lamentavam a morte e a cruz, pois esperavam que Jesus redimisse a Israel - e de fato redimira -, mas nem perceberam que era aquele já o terceiro dia desde que tais coisas sucederam e que quem os falava era o próprio autor da salvação. Caminharam, diz a Bíblia, até chegarem a aldeia e não permitiram que Jesus continuasse sua viagem pois o convidaram para ficar com eles, mesmo sem reconhece-lo, já que era tarde. Assentaram-se à mesa, creio que famintos de tanto caminharem, e Jesus tomou em suas mãos o pão, abençoou-os, partiu e lhes deu, foi aí então que seus olhos foram abertos e puderam reconhecer quem os acompanhava, mas quando se deram conta Ele já havia desaparecido da presença deles, e só o que ficou foi a sensação de sentir o coração arder quando lembravam o que Jesus falava pelo caminho e da maneira com que lhes ministrava as Escrituras.
Bonita história não acha?! Identificou-se?! ... Pois é, as vezes também nos encontramos como esses discípulos, isso é fato! Estes homens tinham colocado toda confiança em Jesus, mas de repente o vêem pregado na cruz, sepultado, talvez para eles tudo tivesse acabado naquele momento, estavam profundamente tristes, chateados, desanimados, já não havia mais esperança e a decisão foi abandonar a cidade.
Esta sensação de vazio, de vida sem rumo e de verdadeiro cansaço muitas vezes torna-se real em nós. Frustrações, embaraços, decepções, angústias, perseguições.. muitos de nós já experimentou o amargo sabor desses sentimentos, e adivinha qual é normalmente, a primeira reação? .. Abandonar a cidade.
Infelizmente essa quase sempre é a saída encontrada por nós, pois preferimos guardar a nossa fé do que crer e lembrar do terceiro dia, dia esse em que Jesus ressuscitou consumando a vontade do Pai. Preferimos caminhar apáticos e atônitos, murmurando, desacreditados e cegos espiritualmente do que abrirmos nossos corações para enxergar que, nos momentos mais difíceis é que Deus se faz presente em nossa vida. Preferimos abandonar a vontade e a presença Dele, pois acreditamos ser muito mais fácil caminhar tentando encontrar algo iminente, do que esperar e confiar na vontade daquele que é conhecedor de todas as coisas, épocas e tempos.
O bom disso tudo é que a palavra de Deus é viva e eficaz, penetrante a ponto de dividir alma e espírito, e apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração (Hb. 4:12), e prova disso é que mesmo estando acomodados com a realidade que os cercava, foram tomados de razão e ministrados pelo amor de Deus no momento em que Jesus partiu o pão, e puderam sentir o coração queimar ao perceber que Ele não havia os abandonado e que sua Palavra é fiel. 
Ainda dá tempo!.. Nosso "entendimento das circunstâncias" pode nos trair, pois a revelação pode estar muito perto, encostada em nós, e nós talvez nem a vejamos, preferimos "raciocinar" não enxergando o que está à nossa frente, mesmo com o coração ardendo diante das verdades que estão à nossa volta. 
Precisamos renovar a nossa mente em Cristo, viver em sua presença, acreditar nas coisas que se esperam e ter convicção dos fatos que não se vêem - isso se chama fé -, para que possamos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade do Pai. Temos que aprender a descansar, esperar e confiar em sua Palavra  para não corrermos o risco de deixa-lo passar despercebido em nossa vida. 
Quando estiver difícil, se tudo ao seu redor disser que não, olhe para o lado, Ele estará caminhando com você. Convide-o para entrar um pouco, converse, invista tempo com Jesus, mostre seus defeitos, conte suas ansiedades, seus sonhos, divida tristezas e alegrias, compartilhe planos com aquele que tem o controle de tudo na palma de suas mãos, escolha a melhor parte que é estar aos seus pés, deixe queimar o coração ouvindo-o falar, mas por favor jamais duvide ou desacredite, lembre-se sempre do terceiro dia, onde Jesus venceu a morte pra estar contigo, e que se você caminha é porque sua graça e misericórdia te acompanham.
Escolha a melhor parte, e que essa melhor parte seja irrevogavelmente estar com Jesus. 
"(...)Se a tua presença não for comigo, não me faça subir deste lugar." 
                                                                                              (Ex. 33:14)
By: Anna Flávia Barros'

Deus os abençoe .' Fiquem na paz  =)

"Não quero ir por atalhos, quero seguir o caminho que Tu preparaste pra mim Senhor. Quero agradar o Teu coração, te obedecer é sempre o melhor, não quero ter Tuas bençãos sem antes passar pela cruz..." ()